Várias estatísticas médicas são da opinião de que cerca de 80% da população masculina mundial luta com vários distúrbios relacionados com a saúde em alguma parte da sua vida ou outra. O problema mais incômodo para os homens são distúrbios relacionados à vida sexual, excesso de peso e índice de massa corporal, falta de minerais e nutrientes necessários e envelhecimento. Para ajudar as pessoas nesta direção, vários produtos de saúde masculinos estão disponíveis no mercado. Neste artigo, vamos nos concentrar nesses produtos e suas vantagens.
Produtos para desordem sexual Os distúrbios sexuais comumente marcados entre os homens são tamanho menor, falta de ereção, perda de resistência, ejaculação antes do tempo e perda do desejo sexual. Existem várias razões por trás desses transtornos. O mais proeminente deles é o suprimento inadequado de sangue para os tecidos penianos. Ambos os suplementos de saúde de ervas e produtos químicos para homens estão disponíveis no mercado para ajudar as pessoas a erradicar esses distúrbios. Eles ajudam a melhorar o número de tecidos penianos, a capacidade de absorção de sangue desses tecidos e o fluxo sanguíneo suave para esses tecidos. Como resultado, o usuário experimenta aprimoramento no tamanho e na ereção, experimente Xanimal funciona. Junto com eles, eles podem ajudar na amplificação da produção de espermatozoides e na prevenção da contagem de espermatozoides mortos. Como resultado, o problema da ejaculação precoce é abordado de forma eficaz com o uso desses produtos de saúde para homens. Produtos de saúde para combater maior índice de massa corporal A obesidade e o excesso de peso são agora uma preocupação crescente para os homens, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Hábito de dieta irregular, estresse e dependência excessiva de junk food são as principais razões por trás desses transtornos. Esses distúrbios, se persistentes, podem levar a graves complicações de saúde relacionadas ao coração, fígado e rins a longo prazo. produto de saúde de homens com o objetivo de reduzir os quilos extras reduz a capacidade de absorção de calorias do seu corpo. Eles têm a capacidade de reduzir o apetite. Como resultado, eles ajudam você a gerenciar seu peso corporal. No entanto, alguns dos produtos de saúde médios para controle de peso podem ter efeitos colaterais negativos entre uma pequena seção transversal de usuários Suplementos para vitaminas, minerais e nutrientes necessários Existem várias vitaminas, nutrientes e minerais que são cruciais para o bom funcionamento do corpo e não podem ser criados pelo próprio corpo. As células do corpo absorvem estas da nossa dieta diária. Se sua dieta diária é incapaz de fornecer os elementos vitais acima, você precisa de suplementos de saúde para homens. Suplementos para combater problemas de envelhecimento Envelhecimento cria problemas como rugas, linhas finas, esportes negros abaixo e manchas escuras. Além disso, também dificulta a textura da pele. Os produtos para a saúde de homens ricos em anti-oxidantes podem ajudá-lo a prevenir esses distúrbios e restaurar seu charme juvenil por um longo período.
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no princípio, era o não saber
depois, afeto e apreço depois, medo depois, desgraça crença não é certeza presença não é crença palavra que se preze faz pensar… do concretizado há sequência para as pessoas comuns, faz sentido: “por mim é assim”
A série das preces que pedem o olhar divino, ou que o testemunham, parece infindável. A das que pedem menos atenção por parte de deus parece não ter nenhum representante. Há, no entanto, pelo menos um exemplo importante, até mesmo essencial. Ele está em Jó 7, 16-21:
Parce mihi, nihil enim sunt dies mei. Quid est homo, quia magnificas eum? Aut quid apponis erga eum cor tuum? Visitas eum diluculo, et subito probas illum. Usquequo non parcis mihi, nec dimittis me, ut glutiam salivam meam? Peccavi; quid faciam tibi, o custos hominum? Quare posuisti me contrarium tibi, et factus sum mihimetipsi gravis? Cur non tollis peccatum meum, et quare non aufers iniquitatem meam? Ecce, nunc in pulvere dormiam; et si mane me quaesieris, non subsistam.
Ironicamente, quase pode ser lido como uma oração do ateu convicto que fraqueja, e pede que deus se afaste dele. O Parce mihi domine não é o habitual “poupa-me do sofrimento do mundo”, mas é um “me poupe do teu olhar”. A bíblia de Jerusalém reforça essa leitura, na sua tradução direta do texto hebraico:
(…) deixa-me, pois os meus dias são um sopro! Que é o homem, para que faças caso dele, para que te ocupes dele, para que o inspeciones cada manhã e o examines a cada momento? Por que não afastas de mim o olhar e não me deixas até que tiver engolido a saliva? Se pequei, que mal te fiz com isso, sentinela dos homens? Por que me tomas por alvo e cheguei a ser um peso para ti? Por que não perdoas meu delito e não deixas passar a minha culpa? Eis que vou logo deitar-me no pó; procurar-me-ás e já não existirei. A resposta a esse “não me olhe”, sabemos, vai acabar sendo um “cale-se”, e o prolongamento da vida de Jó, que viveu para ver até a sua quarta geração, mas não para sempre. Carl Gustav Jung coloca na conta desse livro insuportável a necessidade da vinda do Cristo, e, na continuação, do dogma da assunção de Maria. O livro de Jó, curiosamente, é o livro que permanece mais legível por todos e para todos, ele quase cai da encadernação e sai andando sozinho. É interessante que, justamente quando está mais soterrado de “leituras complementares” evangelizantes, ele lhes dá a volta, e as converte em notas de pé de página. Se hoje trazemos a pele marcada como para uma guerra, ou se nos vestimos e nos adornamos de maneira desafiadora, ou, de outro modo, se nos escondemos do olhar dos outros, ou ainda se o procuramos sem sinceridade – só para depois nos queixarmos de que ele não nos encontra, apesar do esforço… –, talvez estejamos dizendo a esse olhar perseguidor que nos deixe em paz. Mas então Jó pode ser o nosso parceiro, não? Se você se interessa por saúde feminina e gravidez visite. A posição do sujeito é a da vida humana, mas ela não ocorre no vazio. Diante do poder (da determinação), é também a portadora do fardo da indeterminação, e do trabalho que a acompanha. O trabalho do sujeito, na sociedade humana, é responder às determinações, a partir de uma indeterminação da qual é receptáculo, como um lampião é receptáculo da chama, que é o fogo que se mantém aceso por uma razão. Esse foi, desde sempre, o trabalho do súdito, daquele que é subiectum (aquele de quem se fala). Seria também o do escravo, ou do servo, mas aí o problema é que se caminha perigosamente na direção do objeto, ou seja, faz-se um círculo.
O rei é o primeiro objeto superior, capaz de estruturar uma sociedade cujo território se estende além do alcance. Veja-se que, numa sociedade como essa, o súdito aceita o seu fardo, na medida do desempenho do soberano. O soberano não pode sofrer, e tem a obrigação de fazer uso dos meios (amplos, espera-se) que são postos ao seu alcance, com esse fim. Problema 1) O “não sofrer” do soberano é, por si, um sofrimento. Os ritos da corte servem a essa função: são mediadores do sofrimento do rei ao desempenhar o seu papel, por isso são tão importantes – com efeito, toda lei provém desse tipo de mediação, mesmo numa sociedade democrática. Problema 2) Ao exigir do soberano que cumpra a sua função, o súdito tem que poder fazer dele um sujeito; tem que poder falá-lo, sem falar. Esse é o momento do sintoma, nos antigos regimes. Uma sociedade democrática é uma sociedade que se coloca, continuamente, os dois problemas anteriores, mas não há provas de que seja possível fazê-lo de modo estável, a não ser (até onde se sabe), na forma do Império, que subjuga um fora, um exterior (uma “barbaridade”), ao reter o privilégio da vida (mais ou menos) democrática no seu interior, que passa a ser uma totalidade, um mundo inteiro. Vê-se o que acontece agora mais claramente: como se converte um império em reinos? Pela ação açambarcadora de novas personagens, que se organizam para roubar-lhe os despojos, na ocasião da sua falência. Esses serão os novos reis. Como sei disso tudo? Ora, todo brasileiro sabe. A produção de software é, por definição, a produção de algo que não é uma coisa, o que, admitamos, parece uma contradição em termos. Quando digo “por definição”, também incorro em uma dificuldade: a palavra é fruto justamente da evitação do trabalho da definição, ela aparece como referência criada às pressas, e é uma formulação paradoxal. Dizer software, em inglês, é uma boutade quase poética, como seriam “ângulo redondo”, ou “pedra mole”. A computação é cheia dessas figuras de linguagem. Dizer “inteligência artificial” presume a existência de uma “inteligência natural” (que seria uma inteligência “burra”), e a “engenharia de software” é a engenharia do que não pode ser propriamente um engenho. Os criadores dessas expressões são humoristas, a computação é uma ciência feita por comediantes, ou então acontece de não estarmos muito distantes de um koan Zen, ou do Dào Dé Jīng, salvo por estarmos no presente. Eis o que justifica esse texto, que é, como veremos, também software.
Sem querer ir muito longe de uma vez só – se calhar, isso pode continuar em outros posts – só para dar o pontapé inicial, falando de uma coisa que interessa (esse é o critério): a produção de software se dá no momento em que a mercadoria deixa de ser o móbile do modo de produção econômica mais bem sucedido, que não sabemos se ainda é exatamente capitalista. O que faz a produção de software é tornar públicos os meios de produção, assumindo que a distinção entre bens de capital e bens de consumo não mais se aplica, e parar de disciplinar o trabalho. A produção de software, como a política, age no plano estratégico do engendramento das circunstâncias do desejo, e não no plano tático da ação-reação. Em outras palavras, os cientistas da computação descobriram que a gente escreve só por escrever, que uma vez que se comece a escrever não se pode mais parar, imaginaram um mundo em que produzir é o mesmo que escrever, e produziram esse mundo, escrevendo-o. Os participantes mais ativos da nova economia são aqueles que previram que os programadores, como os jornalistas, são trabalhadores que escrevem (também) por necessidade própria, e por isso percebem-se como gente que não trai o próprio desejo ao trabalhar. Ainda que isso seja uma ilusão, não deixa de ser uma posição inteiramente diferente. As redes sociais consubstanciam a ampliação do alcance dessa outra posição desejante a um número muito maior de pessoas. Não se trata de uma nova hegemonia, muito menos de uma “nova maioria”, mas o hábito de manifestar-se publicamente, por escrito, implica uma relação com um público leitor, a submissão afetiva ao juízo de uma platéia. Mais do que isso: é uma relação produtiva completa, que afeta outras cadeias de produção (inclusive de mercadorias) pela via da publicidade e do consumo. Mais ainda: o uso de links, hashtags, mecanismos de pesquisa e outros dispositivos já configura pertencimento da mensagem ao universo dos códigos da programação, sobre os quais não poucas bobagens foram ditas. O que nos interessa aqui é que não há diferença de natureza entre o programador que desenvolveu o “sistema” que aparentemente faz tudo isso funcionar, e o “usuário”, que aparentemente apenas o alimenta. Se você escreve habitualmente no Facebook, no Twitter, etc., de certa maneira participa de um agenciamento de enunciação em que as diferenças entre produtor e consumidor não estão dadas. Você pode ser um programador sem saber (pronto, falei). Tudo o que a interface pergunta é “o que você está fazendo?” Quem escreve, não necessariamente subordina-se a esse agenciamento, embora seja possível imaginar que o convívio entre formas de escrita é algo por natureza difícil de evitar, e aí o que temos é um problema ecológico, com pressões evolutivas de parte a parte, sem uma única moral. Uma última questão é: o que é escrever? Ou melhor, num plano mais subjetivo, a questão seria saber (como um Hamlet contemporâneo) e está realmente escrevendo, ou não. Uma resposta provisória seria que a escrita já começa quando se sai do paraíso das consciências tranquilas. Quando um matemático contemporâneo se põe a fazer uma prova, seu procedimento difere daquele adotado por um matemático “antigo”. Talvez se possa dizer que os antigos imaginassem que a matemática se se liga a alguma visão, ou imagem, do eterno. De todo modo, é evidente que os contemporâneos se diferenciam por buscar realizar essa visão do eterno, de modo que ela possa ser atribuída, ou implicada, por meio de uma escrita ou de um “dispositivo mecânico”, nas suas próprias formulações matemáticas, ou que, pelo menos, elas possam dar conta das condições de possibilidade dessa implicação – embora aí já não estejam situados estritamente no campo disciplinar da matemática.
A condição de possibilidade do conhecimento matemático, entretanto, não é a eternidade da formulação, mas a mera repetibilidade (e também a efetiva repetição!) da demonstração. E como a demonstração terá que ser repetida, é o caso de nos perguntarmos se a abordagem contemporânea (de uma formulação “sem pecado”) não seria, na prática, um desvio de rota improdutivo, um imenso engano. Se for esse o caso, há, de todo modo, um ganho no projeto da matemática contemporânea, que é a ruptura de todos os condicionamentos do exercício matemático à metáfora e à palavra de ordem. A aspiração ao eterno forçou a (tentativa de) remoção de todos os obstáculos conjunturais, de todos os vínculos históricos. Forçou a postulação de uma liberdade infinita no campo da expressão. Ao mesmo tempo, inclinou a pesquisa, por vezes, na direção do infrutífero, do desnecessário. Seria o caso de, hoje, promovermos um retorno ao efêmero no campo expressivo, no âmbito da metodologia da pesquisa em matemática, sem perder de vista a liberdade superlativa dos “eternistas”, que, afinal, é também nossa herança. Esse retorno ao efêmero, ao contextual, ao circunstancial, não deve fazer pender a balança na direção oposta: é de um “caminho do meio” que falamos aqui. Não se trata, portanto, de um “abastardamento”, de um relaxamento de exigências sem uma contrapartida. A contrapartida é justamente o mandamento de que as definições e demonstrações só são tomadas como válidas no contexto de um processo contínuo de reproposição e redemonstração, que descreve uma linha de fuga, no plano de imanência do qual fazem parte a expressão e o conteúdo, onde a distinção entre sintaxe e semântica não é trivializada, muito menos idealizada. Em benefício da computação isso (uma matemática “mestiça”) é pedido; graças à computação isso (uma matemática experimental) é possível. |